Embora a imprensa recentemente venha
“enxergando com otimismo” a participação das mulheres nas pesquisas, na geração
do conhecimento, cada vez mais reconhecidas e apontadas como responsáveis pelo
aumento de produtividade em várias áreas, os indicadores e pesquisas apontam a
existência de preconceitos e dificuldades.
O que faz com que o número de mulheres
ainda hoje seja consideravelmente menor do que o de homens na ciência, em
várias áreas do conhecimento? O que ainda impediria as mulheres de participarem
dos centros e núcleos de decisão, dos escalões superiores na ciência e na
tecnologia?
Químicas, Médicas, Biólogas, entre
outras, as mulheres têm sido relegadas a segundo plano na História da Ciência,
embora esforços recentes possam apontar e resgatar sua presença na geração do
conhecimento desde a Grécia, Idade Média, através do resgate de memórias,
biografias. Papéis, muitas vezes, de coadjuvantes, ajudantes, quase invisíveis,
agindo nas “sombras da história” e do conhecimento, historiadoras, entre outras
profissionais, as mulheres começam a aparecer e, nesse resgate, descobrimos que
não foram poucas.
Maria Júlia Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário