PET Biologia UFV

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Programa de Educação Tutorial - Biologia UFV

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Seminário da Semana "A Vida no Limite" por Wilson Reis



   

 A necessidade de alcançar os lugares mais inóspitos do planeta sempre esteve presente na trajetória humana. Os incas, por exemplo, estabeleceram moradias nas altas montanhas de Machu Picchu. Os efeitos deletérios da altitude - durante muito tempo - foram atribuídos aos deuses que viviam nas montanhas, os quais não permitiam que meros mortais alcançassem suas moradias; como exemplo tem-se o Pantaleão situado no Monte Olimpo na Grécia, de Zeus.
    Com o avanço dos estudos fisiológicos o famoso Mal-das-Montanhas  teve suas verdadeiras causas descobertas e expedições ao Everest, ponto mais alto do planeta a 8.848 metros de altitude, tornaram-se práticas constantes por muitas pessoas que queriam colocar sua coragem e audácia à mostra. Outros encaram cotidianamente frio e calor extremos, como pesquisadores na Antártica e habitantes do Saara. Viagens espaciais também colocam à prova a necessidade de um grande conhecimento fisiológico a fim de garantir a sobrevivência em um ambiente completamente fora dos limites humanos.
  Quais são as reações no nosso organismo nesses ambientes?... Como é possível que um ser humano alcance os 8.848 metros do Everest?...( tendo em vista que se  fosse possível sermos transportados em um grande elevador a essa altitude, perderíamos a consciência em questões de segundos). Ou ainda, como pinguins e ursos polares conseguem resistir a extremos de temperatura que podem alcançar gélidos -80°C?... E como camelos suportam infernais 50°C nos quentes e áridos desertos africanos?...

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