PET Biologia UFV

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Programa de Educação Tutorial - Biologia UFV

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Seminário da semana: "O 'Eu' daltônico" por José Danizete Miranda

As rosas são vermelhas, as violetas são azuis (bem, azuladas). O céu também é azul. A grama é verde. Isso são coisas que a maioria de nós conhece como fato e não questiona. Mas, e se você for daltônico? O que você veria? A vida em um enorme filme em preto e branco?
O Daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma alteração que tem normalmente origem genética, dificultando a percepção de uma ou de todas as cores.
Durante séculos, os problemas relacionados com a visão das cores não encontraram mais que soluções e interpretações puramente empíricas. O distúrbio, que era conhecido desde o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Outra faceta importante da vida de Dalton é que ele foi o primeiro cientista a descrever de maneira minuciosa e científica, em 1794, em seu livro Fatos extraordinários relativos à visão das cores, uma deficiência visual que ele mesmo portava, que ficou sendo conhecida como Daltonismo, em sua homenagem. Os portadores dessa doença não conseguem distinguir algumas cores, entre elas o vermelho e o verde.
Dada importância da cor como elemento de comunicação, é esperado que defeitos da visão cromática acarretem implicações socioculturais, especificamente relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem escolar.

Se interessou pelo assunto? Vamos conversar a respeito do daltonismo nessa quarta-feira!

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